O Cinto
Os
cintos surgiram no século XIX e eram usados pelos militares como porta-arma.
Muito tempo passou e chegamos aos anos 2000 e os cintos passaram por grandes
mudanças, o que antes era exclusivo para os homens se tornou um acessório
extremamente feminino e indispensável em algumas produções. Mas aquela forma clássica de se colocar o cinto, pelos
passantes da peça, já tem o seu reinado ameaçado. Hoje o que mais encontramos
nas ruas são as jovens saindo do convencional, usando e inventando diferentes
formas de amarração para aquela sobra do cinto.
Os
cintos podem ser confeccionados em diversos materiais, como couro, tecido,
elástico, lona, correntes, metais, entre outros.
Nos anos 30
os cintos combinavam com as roupas, que eram confeccionados no mesmo tecido.
A moda nos anos 50
das saias rodadas e calças compridas vinham acompanhadas de cintos estreitos.
Dos anos 60,
surgem os cintos de escamas em metal, dourados e prateados, de base em
elástico. Aparecem, na mesma década, os cintos de correntes de metal Chanel e
cintos em vinil colorido.
Já nos anos 70,
os cintos aparecem largos e com tachas, utilizados soltos na cintura e nos
quadris.
Anos 80,
surgem os cintos de cadarço. Na mesma década, aparecem, ainda, os
cintos-torsade, com cordas de seda e juta.
Suspensório
Eis
um acessório que divide opiniões: alguns são fanáticos por ele, outros não
conseguem usá-lo, mas é fato que os suspensórios tem se tornado mais popular
nos últimos anos.
Os
suspensórios são uma peça de vestuário para serem usados como alternativa aos
cintos, para suspender as calças e mantê-las na mesma altura e posição.
São feitos de alças, que podem ser elásticas,
unidas nas costas e presas às calças por botões ou clipes de metal. Estima-se
que o primeiro suspensório a ser criado tem mais de 200 anos.
Cinto
de Segurança
Na
Europa nos anos 20, os poucos carros que existiam nas ruas não alcançavam
velocidade de 30 km/h. Mas, ainda assim, eram responsáveis por causar acidentes
que impressionavam médicos que estavam acostumados a lidar com ferimentos de
guerras.
Ao
contrário do que se pensa, o cinto de segurança foi criado pelos próprios
condutores. Tudo começou com a repercussão causada pelas notícias de acidentes
automobilísticos, nos quais as pessoas eram projetadas pra fora de seus
veículos após colisões.
Os
cintos não eram oferecidos, originalmente, pelas montadoras: eram caseiros e
improvisados com cordas e outros materiais semelhantes, presos por dois pontos
no banco do motorista. Somente após alguns anos, as montadoras começaram a
vender cintos de segurança, mas separadamente.
No entanto, as vendas foram um fracasso devido
à qualidade do produto, que se assemelhava muito ao produzido artesanalmente
pela população.
O primeiro automóvel a vir com cinto de
segurança original de fábrica foi o modelo Amazon, da Volvo. Ele chegou ao
mercado em 1959, por ideia do engenheiro Nils Bohlin, que foi contratado para
redesenhar os modelos da marca, patenteando o cinto como um acessório original
e exclusivo. Dois anos depois, a Volvo liberou a patente para que qualquer
montadora pudesse incorporar o cinto de segurança sem qualquer restrição.
O cinto de segurança é hoje considerado um dos
acessórios mais importantes para a segurança dos passageiros de um veículo,
sendo indispensável e de uso obrigatório na maioria dos países do mundo. Já são
mais de 50 milhões de vidas salvas desde sua criação!
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Fonte:
http://furneshistoriccars.skynetblogs.be/archive/2008/06/05/oldtimer-in-de-kijker-volvo-amazone.html
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