Conheça
os Prós e os Contras de Cada Panela
Para a Sua Saúde
Hoje vamos saber mais um
pouco sobre substâncias liberadas que nem imaginamos.
Panelas de barro
São boas para se fazer
receitas ensopadas e também podem ir ao forno, mas é preciso tomar cuidado com
a procedência do material. Uma panela de barro de qualidade ruim pode conter
chumbo, cádmio e níquel, metais pesados liberados na comida durante o
cozimento;
Panelas de pedra sabão
Produzidas, sobretudo em Minas Gerais, são feitas de um mineral retirado da natureza e esculpidas. Depois, é feito um tratamento para impermeabilizar os poros. Aparentemente é uma boa opção quando se trata de saúde. Há poucos estudos sobre elas, mas as pedras são materiais bem estáveis, formados há milhares de anos sob altíssimas temperatura e pressão. Pela lógica, não devem soltar resíduos com o calor do fogão;
A vapor
Ideal para legumes e
verduras, porque os alimentos não perdem tantos nutrientes na água e, além
disso, a temperatura de cozimento se mantém mais baixa, o que degrada menos os
nutrientes. Outra vantagem é que ao cozinhar no vapor você nunca usa óleo ou
azeite, o que deixa a receita mais saudável;
Panelas de vidro
Sob o ponto de vista da saúde, elas são irrepreensíveis. Mas não é tão fácil se adaptar às panelas de vidro no dia a dia. Como a passagem térmica não é tão eficiente é muito comum as pessoas queimarem os alimentos. Também são bem pesadas e costumam ser cara;
Antiaderente
A facilidade de limpeza fez com que essas panelas caíssem no gosto popular. O tipo mais comum de antiaderente é o Teflon, marca patenteada pela empresa DuPont. Um dos problemas é que seu processo de produção é muito poluente. Há um acordo para que o material pare de ser produzido até 2015. Outro ponto polêmico é que, quando a temperatura passa de 240º C, como em uma fritura, ele deixa resíduos na comida. Estudos mostram que ela libera sim, mas em taxas pequenas, muito menor que as panelas de alumínio;
Panelas de alumínio
São bem leves, baratas e aquecem por igual. O problema, porém, é que elas liberam certas quantidades de alumínio na comida e não se sabe ao certo que prejuízos à saúde isso pode acarretar. Seu uso pode ser um dos fatores que contribuem para o aparecimento do mal de Alzheimer, afirma a nutricionista Roseli Rossi. Uma dica de Rossi para quem usa essas panelas é colocar o sal apenas no final do preparo, pois em contato com o sal, a panela libera ainda mais resíduos;
Porcelana ou cerâmica
Os nomes podem ser
diferentes, mas elas apresentam basicamente as mesmas propriedades e são
indicadas, sobretudo para sopas e molhos. Elas são atóxicas, o grande problema
delas é a fragilidade. Quando apresentarem rachaduras, devem ser trocadas;
Panelas de ferro
São resistentes e há opções de todos os preços. Outro ponto positivo é que liberam ferro na comida, o que ajuda a combater problemas como anemia. A principal desvantagem é que são pesadas. Também são comuns as panelas de ferro esmaltadas, muito mais fáceis de limpar. Nesses casos, porém, só devem ser compradas se forem de boa procedência. Para ficar mais barato, alguns fabricantes colocam chumbo na composição do esmalte, o que é perigoso;
Panelas de cobre
Panelas puramente de cobre
são proibidas no Brasil, pois elas liberam resíduos indesejáveis nos alimentos.
Entretanto, é possível encontrá-las com revestimento interno de alumínio ou aço
inox. O cobre é um ótimo condutor de calor, então ela esquenta por igual. Por
isso, é uma excelente panela; seu único problema é o fato de ser bem cara;
Trata-se de um metal leve e
bastante resistente à corrosão. Mas as chamadas panelas de titânio em geral são
feitas com uma base de alumínio; o titânio, por ser muito caro, é apenas
vaporizado sobre elas, criando uma película protetora e antiaderente. É uma
panela antiaderente e, como no caso do teflon, tem como vantagens a facilidade
de limpeza e o fato de reduzir ou até dispensar o uso de óleo;
Na hora de cozinhar, ela
realmente parece perfeita. "A madeira não pega calor, não risca a panela e
é antiaderente. Entretanto, a higienização delas é difícil, o que aumenta o
risco de contaminação da comida por fungos e bactérias. Em alguns lugares, como
na cidade de São Paulo, elas são até mesmo proibidas por lei em estabelecimentos
comerciais. A opção é usar utensílios de plástico, silicone ou inox, dependendo
do preparo;
Potes de plástico
Bem espero que vocês tenham
curtido saber um pouco a mais sobre essas danadas substâncias que nos cercam,
que muitas vezes nem imaginamos de onde elas vem. Super bjs uma ótima semana a
todos.
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